Após 15 dias que o carro do taxista, José Ari Moreira da Silva, 62 anos foi encontrado com marcas de sangue em uma estrada de terra que liga os bairro Vale do Castelo e Santo Antônio, e o corpo localizado, enterrado, no sábado (18), a Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (28), em um ônibus que estava na rodoviária do município de Caratinga, vindo de Eunápolis, na Bahia, Clayton Oliveira, conhecido como pastor, morador do bairro Santo Antônio, suspeito de participação no latrocínio que tirou a vida do taxista.
Desde que o crime aconteceu, que a Polícia Civil de Muriaé e Miraí, estava buscando informações sobre a autoria e motivação do crime bárbaro, que chocou não só a população de Miraí, onde morava o taxista, como de Muriaé onde seu carro e o corpo foram localizados. As investigações tiveram a frente o delegado Dr. Eduardo Freitas, que junto com sua equipe e investigadores de Miraí, foi levantando os fatos e ouviu primeiro, dois adolescentes que estavam no dia do crime e tiveram participação direta nos fatos.
Com a certeza de que Clayton também teria participado, a polícia começou a monitorar seus passos, já que ele havia fugido para a cidade de em Porto Seguro, na Bahia, no domingo (19).
Sabendo que ele viria nesta terça-feira para Muriaé, podendo depois fugir para o Espírito Santo ou São Paulo, a Polícia, de posse de um mandado de prisão, conseguiu interceptar o ônibus em Caratinga, onde o autor foi preso e encaminhado a delegacia da cidade, para o suspeito prestar seu depoimento, confessando que participou do crime, que foi premeditado e com a intenção de matar o taxista.
Após o registro em Caratinga, os investigadores trouxeram o acusado para a sede da AISP 150, na Gávea, onde foi ouvido mais uma vez e encaminhado ao Presídio do Safira, onde vai cumprir prisão temporária e ficará a disposição da justiça. Com a prisão do homem, ficou confirmado que o taxista foi morto em Muriaé, elevando para 13 o número de homicídios no ano na cidade. Mais fotos acesse:interligadoonline.com