Companhia foi reconhecida em publicação da principal entidade global de representação do setor, o International Aluminium Institute
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) é uma das empresas contempladas na 2ª edição do Guia para Mineração Sustentável de Bauxita, publicado pelo Instituto Internacional do Alumínio – IAI, órgão global para a indústria de alumínio primário. O reconhecimento foi dado aos estudos e práticas realizadas pela Companhia em suas lavras de bauxita na Zona da Mata de Minas e também a dois programas sociais desenvolvidos na região.
A operação sustentável da CBA na Zona da Mata conta com 40 anos de história, tendo contribuído para o alcance de resultados e reconhecimentos importantes para todo o setor. Por isso, a Companhia segue desenvolvendo iniciativas e parcerias inovadoras no campo da mineração, como os 20 anos do Programa de Educação Ambiental (PEA) na região e os 13 anos de parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a reabilitação ambiental. As ações promovem melhorias diretas na qualidade ambiental e na produtividade nas pequenas propriedades rurais da região onde estão localizadas as minas de bauxita.
Recuperação de áreas
Na Zona da Mata, a lavra da bauxita difere de outros tipos de mineração por ser pontual, superficial, temporária e progressiva, isto é, em áreas pequenas, durante curto espaço de tempo. O processo de lavra e de recuperação das áreas são desenvolvidos praticamente de forma concomitante e possibilitam a área retornar rapidamente a atividade produtiva e/ou ecossistêmica, mitigando os impactos ambientais e anulando, com a conclusão do processo de recuperação, os impactos socioeconômicos.
Por meio do projeto de recuperação de áreas mineradas, a CBA devolve a propriedade ao produtor rural em condições iguais ou ainda melhores que as de origem, para a retomada de suas atividades agrícolas, assim como a reintegração à paisagem natural por meio da restauração florestal.
Os métodos e tecnologias presentes em todas as etapas do processo vêm sendo fortemente aprimorados desde 2008 através de três linhas de pesquisa com a UFV: Reabilitação Ambiental (Solos), Restauração Florestal (Florestas) e Conservação Hídrica (Hidrologia Florestal). Desde o início desta parceria, a Companhia trabalha de forma ininterrupta com os cientistas da Universidade no desenvolvimento tecnológico contínuo de seus processos ambientais.
As tecnologias aplicadas pela CBA – através da reabilitação por implantação de culturas agrícolas, florestais ou da restauração pela introdução de espécies nativas de Mata Atlântica – aliadas às pesquisas científicas são fundamentais para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente no período entre 2021-2030, declarado pela ONU como “Década de Restauração de Ecossistema”.
Ainda de acordo com Christian, os resultados desse processo geram uma série de benefícios econômicos e ambientais para a sociedade, a comunidade científica e a empresa.
Os estudos e trabalhos promovidos nas áreas de mineração permitem uma melhor compreensão dos impactos e benefícios gerados ao meio ambiente. Os resultados trazem dados mais precisos para análise e acompanhamento da reabilitação ambiental, beneficiando diretamente não só o meio ambiente, mas também os produtores rurais, a empresa e a população em geral. Afinal, o conhecimento é difundido localmente, trazendo orientações sobre tratos de manutenção e práticas sustentáveis. Dessa forma, é possível que os proprietários repliquem as técnicas estudadas pela CBA e UFV, desenvolvendo a sua consciência ambiental, bem como permite aos cientistas da Universidade vivenciarem as suas pesquisas em um ambiente produtivo.
Atuação social
Além das iniciativas da área ambiental, a CBA também foi reconhecida no Guia do IAI pela atuação em dois projetos sociais na Zona da Mata. Durante quase 15 anos, a Companhia atuou no desenvolvimento e na profissionalização das costureiras da Associação Confecção Intermunicipal de Santo Antônio do Rio Preto (Confisarp), localizada no município de Miraí (MG).
A Companhia apoiou a instituição por meio de diversas parcerias e ações de capacitação e qualificação, preparando a Associação para atuar com autonomia e sustentabilidade, que já está acontecendo desde o início de 2022. A profissionalização gerou aumento de 60% na renda mensal das costureiras.
Outra iniciativa de destaque foi o Projeto de Inclusão da Fruticultura em São Sebastião da Vargem Alegre, Pirapanema e Guiricema (MG), voltado para orientação e acompanhamento de produtores rurais, visando ao fortalecimento das culturas agrícolas das pequenas propriedades rurais da região, através da produção de banana e de uva. Para isso, foram realizadas capacitações, orientações e acompanhamento aos agricultores participantes. Até o ano passado, a CBA custeava a consultoria profissional do setor. Atualmente, após o encerramento do projeto, os produtores contrataram os serviços do agrônomo especialista de forma autônoma, dando seguimento ao cooperativismo.
A cultura de banana já beneficiou mais de 20 famílias da área rural do município. A meta inicial do projeto era, entre 2015 e 2017, plantar 30 mil pés de banana e aumentar a renda do produtor rural em R$200,00 por mês. Ao final do ciclo de investimento da CBA, foram 33 mil pés plantados, com um incremento de R$500,00 na renda mensal.
A cultura de uvas chegou a beneficiar 25 famílias diretamente até 2021. Já foram plantadas mais de 11.400 mudas, um aumento de mais de 250% em relação ao início do projeto, em 2019, no qual foram plantados 4.530 pés. Em 2020, o faturamento cresceu quase 75% em relação ao mesmo período de 2019, com expectativas de aumentar ainda mais em 2021.
A produção de bananas e de uvas é comercializada em São Sebastião da Vargem Alegre e em diversos municípios próximos, direto para o consumidor e para os hortifrutis da região. “O desenvolvimento das comunidades locais é um dos mais importantes compromissos da CBA em suas áreas de influência. Para isso, a Companhia atua na promoção de conhecimento técnico e boas práticas de gestão, para que a população possa desenvolver seus negócios de forma sustentável e autônoma”, destaca Christian Andrade.
Sobre a CBA
Desde 1955, a CBA – Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) produz alumínio de alta qualidade de forma integrada e sustentável. Com capacidade instalada para produzir 100% de energia vinda de hidrelétricas próprias, a CBA minera a bauxita, transforma em alumínio primário (lingotes, tarugos, vergalhões e placas) e produtos transformados (chapas, bobinas, folhas e perfis). Em estreita parceria com seus clientes, a CBA desenvolve soluções e serviços para os mercados de embalagens e de transportes, conferindo mais leveza, durabilidade e uma vida melhor.
A CBA está bem perto de você, acesse: www.cba.com.br .