Ação beneficiará 3.300 famílias nos 11 estados de atuação do Grupo
UNESCO fará diagnóstico social para verificar efeitos da pandemia nas famílias atendidas
Empresa também faz parte do Pacto Global, iniciativa da ONU, que tem em um dos seus objetivos o combate à fome e a pobreza
A fome afeta mais de 10 milhões de brasileiros, segundo dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após Pesquisa de Orçamento Familiares, realizada nos anos de 2017 e 2018. O cenário pode ser muito pior se levarmos em conta o período da pandemia e também do pós-pandemia do novo coronavírus. E com o objetivo de contribuir com milhares de famílias, o Grupo Energisa e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) se uniram na distribuição de 100 toneladas de alimentos para atender a 3.300 famílias, em 11 estados onde a empresa atua na distribuição de energia. Com investimento de R$ 900 mil, a ação humanitária emergencial de combate a fome integra o Movimento Energia do Bem, iniciativa liderada pela Energisa que destinou R$ 8 milhões a diversas frentes de combate à pandemia de Covid-19.
O projeto conta com o apoio de organizações da sociedade civil e de lideranças comunitárias locais indicadas pela UNESCO. Desta forma, a ação conjunta atinge um maior número de pessoas com elevado índice de vulnerabilidade social e econômica em razão da pandemia.
Juntas, as entidades identificaram os grupos afetados pela crise e, em seguida, montaram as cestas com alimentos adquiridos em estabelecimentos comerciais locais. Além de beneficiar as famílias durante três meses, a iniciativa ajuda a movimentar a economia das cidades e dos bairros atendidos.
“Desde o início da pandemia, a Energisa vem adotando medidas para minimizar os efeitos do coronavírus com todos os seus públicos-alvo e em diversas frentes. Nosso objetivo é contribuir para minimizar o impacto da pandemia por meio de ações na área de saúde, assistência social, educação, cultura e comunicação. Essa é mais uma ação do Movimento Energia do Bem, que conta com uma rede de solidariedade liderada pelo Grupo Energisa com parcerias como a UNESCO. Essa união e engajamento promovem ações inovadoras e com impacto nas comunidades onde a empresa está presente”, afirma o diretor-presidente da Energisa Minas Gerais, Eduardo Mantovani.
Ao longo da iniciativa, a UNESCO realizará um diagnóstico socioeconômico das famílias atendidas para identificar os impactos da pandemia sobre elas. No levantamento, serão analisados indicadores sociais como segurança alimentar e nutricional, vulnerabilidade à violência, trabalho e renda, e expectativas no pós-pandemia.
“O mundo está desafiado pela pandemia da covid-19. E com isso, torna-se necessário que coordenemos ações de solidariedade e engajamento para minimizar os efeitos da pandemia, principalmente nos grupos mais vulneráveis. Estamos muitos felizes com essa parceria com o Grupo Energisa. Nosso objetivo é apoiar aqueles que mais precisam, como famílias e comunidades que foram afetadas durante essa crise, além de contribuir com as organizações da sociedade civil e lideranças comunitárias na distribuição de alimentos e produtos de higiene”, diz Marlova Noleto, diretora e representante da UNESCO no Brasil.
A parceria da Energisa com a UNESCO no combate aos efeitos da pandemia começou no lançamento do Movimento Energia do Bem. A organização fez a curadoria de conteúdos para o portal www.movimentoenergiadobem.com.br, incluindo materiais de domínio público de sua biblioteca digital. Os interessados também encontram acesso para a Biblioteca Mundial Online da instituição e para outros projetos como Educamídia (de educação midiática), Maré de Ciência e curso virtual das Nações Unidas sobre mudanças climáticas.
Movimento Energia do Bem
A parceria com a UNESCO integra o Movimento Energia do Bem, liderado pela Energisa junto com 12 parceiros estratégicos para viabilizar ações emergenciais que ajudem a superar a crise humanitária provocada pela pandemia nos 11 estados onde atua. As iniciativas englobam um conjunto de ações humanitárias que incluem doação e manutenção de ventiladores pulmonares, distribuição de máscaras e protetores faciais para hospitais, obras elétricas em unidades públicas de saúde, captação de recursos para assistência a idosos e apoio a pequenos artistas e empreendedores.
Outra frente do movimento é a capacitação profissional. Em parceria com a CNI e o Senai, foram abertas 100 mil vagas em cursos de educação a distância voltados a competências técnicas transversais e à indústria 4.0, como Educação Ambiental, Empreendedorismo e Inteligência Artificial.
Também foi criado o portal Energia do Bem, com informações confiáveis sobre a doença e conteúdo para reduzir os impactos do isolamento social. A empresa também mobilizou colaboradores, que participaram de uma campanha de financiamento coletivo de apoio a asilos, em que para cada real doado, a empresa acrescentou mais R$ 1. Foram arrecadados no total R$ 113.375,00 e beneficiados 31 instituições em 27 cidades.
A empresa também doou R$ 1,9 milhão para o projeto Estímulo Minas 2020, que viabiliza crédito rápido e subsidiado a micro e pequenos empreendedores do estado. O objetivo do projeto é oferecer capital de giro no valor equivalente a até um mês de faturamento das empresas, divididas em duas parcelas mensais, com juros de 0,53% ao mês e de 6,55% ao ano, carência de 3 meses e parcelamento em até 15 vezes.
Ainda em Minas, a Energisa realizou a doação de 18 ventiladores pulmonares para o tratamento de Covid-19 para cinco cidades: Cataguases, Ubá, Manhuaçu, Muriaé e Leopoldina. A doação, em parceria com a Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), representa um avanço em termos de inovação. Desenvolvidos com tecnologia 100% nacional em tempo recorde, os aparelhos são mais fáceis de manusear e têm custo reduzido em relação a modelos semelhantes do mercado.
Integrante do Pacto Global
O Grupo Energisa acaba de ingressar na Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.