O corpo de uma pessoa foi encontrado carbonizado na manhã desta sexta-feira, 13/09, dentro de um carro incendiado, numa estrada de acesso à cachoeira chata, no km 47 da BR 262, entre Manhuaçu e Realeza. O veículo Fiat Uno, de cor prata, estava totalmente destruído pelas chamas. Moradores das imediações perceberam a situação e acionaram as autoridades.
A placa HOD 1187 localizada confere com a do veículo do taxista que está desaparecido em Manhumirim, no entanto, apenas o trabalho pericial é que poderá identificar a vítima.
Sargento Eduardo Dias, 2ª Cia BM de Manhuaçu, explica que foram acionados via 193. “Uma solicitante passou pelo local e visualizou o veículo incendiado. Ao chegarmos deparamos com o carro totalmente incendiado, não havia mais chamas. Em vistoria ao local e ao veículo, constatamos que havia uma vítima carbonizada no banco traseiro. Foi feito o isolamento do local para a perícia e a Polícia Militar”, explica.
Ele destaca que a placa do carro é da cidade de Manhumirim. “Conseguimos perceber que o veículo se trata de um Uno e foi também averiguado que a placa do veículo é da cidade Manhumirim”.
A Polícia Militar foi acionada para o registro da ocorrência. Capitão Fernando Gonçalves diz que levantamentos serão feitos para identificar o tipo de crime. “A Polícia Militar tomou conhecimento através do Corpo de Bombeiros e assim que os trabalhos periciais foram concluídos iniciaremos os levantamentos a respeito de possível autoria, se foi homicídio, e adotar as providencias para localizar os envolvidos”, destaca.
Sobre o desaparecimento do taxista de Manhumirim, Capitão Fernando diz que o trabalho pericial irá identificar a vítima. “Os restos mortais serão conduzidos ao IML para reconhecimento e identificação. A Polícia Militar cabe o rastreamento para identificar o crime, os autores e prisões”.
Durante a diligência foi verificado que o veículo passou por Manhuaçu, nessa quinta, 12, por volta das 14 horas sentido a Realeza. Em conversa com moradores, informaram que passaram pela estrada na noite de ontem e o carro não estava naquele lugar, no entanto, por volta de 3 horas da manhã ouviram ao longe um estampido semelhante a disparo de arma.
Ele ressalta que informações sobre o caso podem ser repassados via 190. “Se alguém tiver informações sobre quem tomou o táxi, quem foi visto no veículo, qualquer informação deve ser repassada a Polícia Militar para começarmos a entrevistar as pessoas envolvidas”, finaliza Capitão Fernando.
Familiares reconheceram objetos junto ao corpo carbonizado como sendo do taxista Carlos Vicente, de Manhumirim, mas apenas após exame de DNA que a identidade será comprovada.
Fonte: Jailton Pereira – Tribuna do Leste