Lídia Andrezina de Oliveira, 25 anos, foi presa por tentar matar o companheiro Joviano Jorge Teodoro, 28 anos, no distrito de Padre Fialho, em Matipó, na madrugada deste sábado, 02/08. A mulher jogou gasolina no marido e depois ateou fogo. Ele sofreu queimaduras graves em 35% do corpo.
Os policiais militares de Matipó foram chamados pelo Hospital Cristo Rei por conta do atendimento a Joviano. Ele chegou com vários ferimentos de queimaduras provocadas por gasolina na região do tórax, abdômen, face e pescoço, costas e nádegas.
Foi difícil para a PM descobrir o que realmente aconteceu. A vítima não queria contar o que aconteceu. Primeiro, ele alegou teria acordado de madrugada para fazer comida e a mangueira do botijão de gás teria se soltado. Na explosão, sofrera as queimaduras.
Quando o policial falou que iria na casa dele para ver o local, já mudou a versão. Disse que estava com um litro de gasolina na mão e um cigarro na outra. Num descuido, pegou fogo e se queimou.
A esposa Lídia, que está vivendo com Joviano há dois meses, disse outra história. Ela alegava que, por volta de 3 horas, o marido chegou em casa todo queimado e ligou para a ambulância de Padre Fialho socorrê-lo.
Mesmo com queimaduras de 2º grau em 35% do corpo, Joviano não aceitou ficar internado e resolveu ir para casa.
A CONFISSÃO
Mais tarde, já na manhã de sábado, a história foi descoberta. Uma pessoa numa ligação anônima aos policiais afirmava que a mulher colocou fogo no companheiro.
Joviano voltou para o hospital e ficou internado para ser transferido para uma unidade especializada em queimaduras. Nessa vez, questionado pelos policiais sobre a denúncia, ele acusou a companheira.
Após discutir com Lídia, ela pegou uma caneca cheia de gasolina, jogou nele e depois ateou fogo. Joviano ainda disse que a mulher fechou a porta de casa enquanto ele rolava no quintal para apagar as chamas.
Lídia finalmente confessou o crime. Ela disse que Joviano ficou enciumado porque ela recebera uma ligação do ex-marido. Começaram a discutir e ele a xingou e mordeu seu dedo.
Aos policiais, a mulher ainda contou que fechou a porta, porque “quando Joviano estava pegando fogo, ele tentou abraçá-la. Ela também disse que depois de ter sido mordida no dedo, queria apenas que o companheiro “sentisse um pouco de dor”, mas não tinha intenção de mata-lo.
A médica confirmou um hematoma no quinto dedo da mão direita e escoriações no pulso esquerdo de Lídia.
A mulher foi presa e encaminhada para a delegacia. Joviano continua internado.
Com informações da Polícia Militar – portal caparaó