Na noite desse sábado,19/09, policiais do 3º Pelotão de Polícia Militar de Meio Ambiente prenderam um homem que organizava uma rinha de galos em uma residência no Córrego Piúma, zona rural de Mutum.
As equipes da Polícia Militar de Meio Ambiente de Mutum com apoio do Grupamento de Meio Ambiente de Ipanema e também do Policiamento Ostensivo de Pocrane foram para a localidade e encontraram o imóvel denunciado.
Na residência, os militares detectaram indícios de que a rinha de galos estava acontecendo, pois, havia arquibancadas montadas em um terreiro e no centro dessas arquibancadas havia serragem e penas de aves.
Na varanda dos fundos havia dois rebolos (arena típica de rinha de galos), sendo um montado e outro desmontado. Os policiais também encontraram dois galos da raça índio, visivelmente feridos e sangrando, com indícios de que foram submetidos a sofrimento e maus tratos decorrente de combates. Havia também vários materiais característicos de uso em rinhas de galo, tais como biqueiras, seringas e medicamentos.
Ao ser questionado o autor de 54 anos alegou que estava apenas “fazendo uma brincadeira”, confirmado ainda possuir um revólver calibre 38 sem o devido registro. Apreendido o revólver e as 10 munições. O autor foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de Manhuaçu onde foi ratificado o flagrante.
Ainda foi aplicada uma multa no valor de R$ 1.855,80 por causar maus tratos em animais.
O Comandante do 3º Pelotão de Polícia Militar de Meio Ambiente, Tenente Rodrigues, informou que a “prática de rinha de galos não pode ser considerada uma brincadeira. É uma ação ilegal e quem organiza e participa comete o crime previsto no Artigo 32 da Lei 8.605/98 o qual prevê que praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos será punido com pena de detenção de três meses a um ano, e multa”.
O Tenente Rodrigues disse ainda que a Polícia Militar de Meio Ambiente tem combatido o maus tratos a animais constantemente e solicita que as pessoas ao saberem desses eventos, informem através do 190 ou pelo Disque Denúncia 181.
Fonte: Portal Caparaó