Segundo relatos de internautas do site Paulo Roberto da Rádio, já confirmados pela nossa reportagem junto ao prefeito Walace Pedrosa, uma carreta encalhou entre 2 ruas , no Centro de São Francisco do Glória.
O prefeito que não esta hoje na cidade, de longe acompanha o caso e o chegou a comentar sobre o fato, mas nós aguardamos uma nota oficial sobre o caso.
A carreta fechou a passagem em uma determinada rua de São Francisco desde as 09:00 horas da manhã, onde nós recebemos várias fotos e pedidos de socorro da população franciscana, pedindo uma solução para este problema, que não é nenhuma novidade, pois já ocorreu em outras ocasiões.
Nós aguardamos um parecer da prefeitura, bem como se existem medidas e punições cabíveis a serem aplicadas a empresa detentora da carreta ou ao motorista, já que segundo internautas dá pra ver na cara que não existe condições lógicas para esta manobra.
Nós não sabemos se existe alguma outra opção de passagem alternativa para carretas passarem a fim de evitar este encalhamento.
OUTRAS INFORMAÇÕES:
Um caminhoneiro entrou em contato com a nossa reportagem e afirmou que teria ouvido uma conversa que comenta-se em São Francisco, de que as carretas estariam sendo orientadas a trafegarem pela estrada vicinal de Residência em Carangola, mas segundo ele, caminhoneiros questionam indicação, pois a estrada é de terra, mais distante, consome mais combustível e maior desgaste dos pneus, além de que em épocas de chuva existe a possibilidade das carretas ficarem agarradas no barro.
Esta passagem por Residência implicaria em mais gastos, transtornos e perda de tempo.
Outro internauta destacou logo no início das primeiras informações que recebemos:
“Este problema arrasta por várias administrações políticas e foi agravado quando a proprietária do lote resolveu fazer a calçada no lote.
Situação muito difícil entre a prefeitura e a proprietária do lote.
Mas a situação está cada dia pior. Precisamos uma cobertura jornalística seria👍”
Não sendo possível irmos até ao local nesta data, estamos ouvindo representantes da população, estamos abertos à todos os envolvidos.
Vinicius , proprietário da fábrica de ração da cidade de São Francisco do Glória , que envolve o caso da ” carreta encalhada ”, relatou o seguinte ao Paulo Roberto da Rádio:
“Como cidadão e empresário dependente de transportes de grande porte, o fluxo bem sucedido de carretas no percurso que hoje sediou a adversidade é trivial e rotineiro.
Muito embora o prefeito tenha sugerido que o transporte seja feito por meio da RESIDÊNCIA, essa não me parece ser uma alternativa paupável, sendo até mesmo absurda, tendo em vista que condiciona o movimento da fábrica sediada na cidade a problemas climáticos, já que se trata de zona rural.
Ademais, sendo o obstáculo solucionável, e para que o fluxo na cidade não se limite ao de carros, adotar a passagem pela zona rural como solução para que seja possível o transporte de insumos para a fábrica não é o mais adequado.
Para que a carreta fosse retirada do local, a proprietária do lote precisou autorizar a quebra da calçada recém construída, sendo a demolição feita pelos funcionários da fábrica, já que a prefeitura não se fez presente, tendo se limitado a determinar a retirada da carreta.
Ressalto que a necessidade de passagem pelas ruas da cidade, um problema de flagrante interesse público, foi resolvido sem a participação da prefeitura, o que me parece uma inversão de papéis.
Entendo que a solução teria que resultar de um acordo entre a proprietária do lote e a prefeitura, o que não está havendo. Nesses 20 anos atuando na compra de café e nos 5 anos de fábrica de ração, na imensa maioria das vezes esse trajeto foi o utilizado, sendo válido salientar que em um episódio conhecido, justamente por receio de acontecer o encalhamento, solicitamos que o motorista da carreta passasse pelo conhecido morro do “Zé Pequeno”, o que resultou em um acidente, já que o morro é muito íngrime e ensejou que a carreta fizesse o que se convencionou chamar de “L”.” relatou o sr Vinícius ao Paulo Roberto da Rádio.
Até ao final da tarde desta segunda-feira, não recebemos nenhuma explicação oficial da prefeitura.
Segundo comerciantes da cidade, a empresa gera cerca de 80 empregos diretos na cidade.